segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Kit de livros Itaú

Quem quiser receber o kit de livros que eu mostrei na sala, é só entrar no site do Itaú http://www.itau.com.br/ e ir para Dicas para VOCÊna página inicial. Aí é só preencher um pedido com os dados do seu responsável!!!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Curta "Uma História de Futebol"

Nosso Primeiro Livro

Uma História de Futebol, José Roberto Torero
Ah, se eu pudesse roubar um pedaço do tempo, e por um instante conseguir aplacar, os males que o adulto causou aqui dentro, somente a criança pode curar.


     Esse livro é feito musica soul. Enche o coração da gente com uma nostalgia que chega a doer porque a não há como voltar no tempo. Esse livro fala da infância, da ingenuidade com que as crianças acreditam, uma perspectiva simples que provoca uma fé espontânea na vida.
     Zuza é o protagonista dessa aventura, um menino louco por futebol e amigo de infância de Pelé. É ele que nos apresenta o time Sete de Novembro e seus 11 jogadores. O livro tem 79 páginas, mas Zuza só precisa da primeira para nos conquisar. É o nosso herói absoluto. Nem mesmo o maior jogador de todos os tempos consegue ofuscar-lhe a atenção. Aliás, Zuza humaniza o mito Pelé, ao apresentá-lo como Dico, seu melhor amigo.
Dico também era um dos jogadores do Sete de Novembro, junto com Azeitona, Bala, Espaguete, Tom Mix, Veludo, Cosme e Damião, Arigatô e Pé-de-Cabra. O time foi fundado em 1950 em Bauru.
     O técnico era o seu Landão, o aviador da cidade e ex-jogador de futebol do Alvorada Pirassununga. Ele tinha tema uma perna menor do que a outra. Resultado de uma pancada violenta que durante um jogo lhe quebrou o osso; e de erros médicos na hora de reparar o problema.
     Foi seu Landão que deu forma ao time, aproveitando melhor as características dos jogadores. Tudo para que os meninos pudessem disputar um campeonato entre as escolas da cidade. Mas não se tratava somente de um jogo. Vencer significaria dar uma lição num garoto besta apelidado de Mauzinho, cujo time era bom para caramba. Além de ser bom jogador, Mauzinho também estava de olho em Carmencita, por quem Zuza era apaixonado.
     Não, não se tratava somente de futebol. Uma História de Futebol fala dos primeiros passes num jogo bem maior. O da vida.
Esse foi o primeiro trabalho de José Roberto Torero para o público infantil. Em 1998, Paulo Machline o transformou em filme. No mesmo ano, o curta de 22 minutos recebeu os premios de melhor música e melhor filme para a infância do Festival de Brasília. Ainda em 1998, foi considerado o melhor curta de ficção pelo Vitória Cine Video. Em 1999, recebeu o prêmio de melhor direção, fotografia e roteiro pelo Cine Ceará. O Festival de Gramado, do mesmo ano, lhe concedeu o Prêmio Especial do Juri. Em 2000, foi considerado, no Grande Prêmio Cinema Brasil, o melhor curta. E em 2001, esteve entre os selecionados oficialmente para o Oscar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O professor está sempre errado! (Jô Soares)


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência;
É velho, está superado!
Não tem automóvel, é um pobre coitado;
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'!
Fala em voz alta, vive gritando;
Fala em tom normal, ninguém escuta!
Não falta ao colégio, é um 'caxias';
Precisa faltar, é um 'turista'!
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos;
Não conversa, é um desligado!
Dá muita matéria, não tem dó do aluno;
Dá pouca matéria, não prepara os alunos!
Brinca com a turma, é metido a engraçado;
Não brinca com a turma, é um chato!
Chama a atenção, é um grosso;
Não chama a atenção, não sabe se impor!
A prova é longa, não dá tempo;
A prova é curta, tira as chances do aluno!
Escreve muito, não explica;
Explica muito, o caderno não tem nada!
Fala corretamente, ninguém entende;
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário!
Exige, é rude;
Elogia, é debochado!
O aluno é reprovado, é perseguição;
O aluno é aprovado, deu 'mole'!
É, o professor está sempre errado...
Mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!!!


"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar." Esopo

     Fabulista grego, nascido pelo ano de 620 a. C. Ignora-se o lugar de seu nascimento; alguns dizem ter sido Samos ou Sardes, enquanto Aristófanes o supôs filho de Atenas. Segundo o historiador Heródoto, Esopo teria nascido na Frígia e trabalhava como escravo numa casa. há ainda alguns detalhes atribuídos à biografia de Esopo, cuja veracidade não se pode comprovar: seria corcunda e gago, protegido do rei Creso.


    Dizem que as fábulas de um Esopo encantaram tanto o seu dono que este o libertou. Dizem que esse Esopo recebeu honrarias e foi recebido em palácios reais.
    Esopo teria sido condenado à morte depois de uma falsa acusação de sacrilégio, ou talvez porque os habitantes de Delfos estivessem irritados com suas zombarias, ou ainda porque suspeitassem de que Esopo teria a intenção de ficar com o dinheiro que Creso lhes tinha destinado.
    Esopo não deixou nada escrito: as fábulas que lhe são atribuídas pela tradição foram recolhidas pela primeira vez por Demétrio de Falera, por volta de 325 a.C.

    Antes do advento da impressão, as fábulas de Esopo eram ilustradas em louça, em manuscritos e até em tecidos.

     Discute-se a sua existência real, assim como acontece com Homero. Levanta-se a possibilidade de sua obra ser uma compilação de fábulas ditadas pela sabedoria popular da antiga Grécia. Seja lá como for, o realmente importante é a imortalidade da obra a ele atribuída.
    O seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos agir.
     A intenção de Esopo, em suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos agir.

  As fábulas de Esopo, contadas e readaptadas por seus continuadores, como Fedro, La Fontaine e outros, tornaram-se parte de nossa linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas impossíveis - o que é a expressão que a raposa usou quando não conseguiu as uvas. . .
    Esopo nunca escreveu suas histórias.
    Contava-as para o povo, que por sua vez se encarregou de repeti-las. Mais de duzentos anos depois da morte de Esopo é que as fábulas foram escritas, e se reuniram às de vários Esopos. Em outros países além da Grécia, em outras civilizações, em outras épocas, sempre se inventaram fábulas que permaneceram anônimas.
     Quando dizemos, no Brasil: "Macaco velho não mete a mão em cumbuca!", estamos repetindo o ensinamento de uma fábula . Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.